LUA

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Felizmente, temos bons inspectores e uma boa comunicação social

Lisboa, 20 Fev (Lusa) - O empresário Charles Smith, que quinta-feira foi interrogado durante cerca de cinco horas no âmbito do "caso Freeport", voltou hoje cerca das 17:35 ao Departamento Central de Investigação e Acção Penal, em Lisboa.

Entretanto, continua a ser ouvido hoje no DCIAP, há várias horas, o empresário Manuel Pedro, no âmbito do mesmo processo.

A directora do DCIAP, procuradora-geral adjunta Cândida Almeida, confirmou hoje que foram até ao momento constituídos dois arguidos no quadro das investigações ao "caso Freeport", sem avançar nomes.

Uma fonte ligada ao processo já havia adiantado hoje à Agência Lusa que foram constituídos dois arguidos até ao momento no "caso Freeport".

Já foi também interrogado o empresário Júlio Monteiro, tio do primeiro-ministro, José Sócrates, a propósito das investigações ao "caso Freeport".

Esta audição decorrreu quarta-feira no Tribunal de Cascais, área onde reside o empresário ligado ao ramo imobiliário e à construção civil.

O processo relativo ao espaço comercial Freeport de Alcochete está relacionado com alegadas suspeitas de corrupção na alteração à Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo (ZPET) decidida três dias antes das eleições legislativas de 2002, através de um decreto-lei, quando era ministro do Ambiente José Sócrates.

Em Setembro passado, o processo do Freeport passou do Tribunal do Montijo para o DCIAP.

A 10 e 17 de Janeiro, o Ministério Público emitiu comunicados onde esclarecia que, até àquele momento, não havia indícios do envolvimento de qualquer ministro português, do actual Governo ou de anteriores, em eventuais crimes de corrupção relacionados como o caso.

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Esperemos que seja desta ida ao DCIAP que TUDO fique esclarecido e excrutinado. Resta sair cá para fora o nome de mais alguns verdadeiros implicados, para nós portugueses sabermos por quem estamos a ser governados.