A polícia inglesa tem provas de levantamento em dinheiro destinados ao que julga serem pagamentos dos subornos referidos no DVD divulgado pela TVI, no âmbito do caso Freeport.
Na gravação, Charles Smith referiu que a Freeport fez três pagamentos em parcelas de 50 mil libras à empresa Smith & Pedro, alegando tratar-se de pagamentos de subornos entregues em numerário a um primo de José Sócrates.
Neste sentido, a Serious Fraud Office, o departamento britânico que investiga o caso Freeport, seguiu a pista e tem já provas do levantamento do dinheiro
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José Manuel Marques reservado
Charles Smith acusa José Manuel Marques, o antigo vice-presidente do Instituto da Conservação da Natureza e também um dos principais suspeitos para a polícia inglesa, de ter recebido luvas durante o processo de licenciamento do Freeport de Alcochete.
Segundo Smith, mil euros por mês, durante um largo período de tempo, terá sido a quantia paga para manter José Manuel Marques «satisfeito» e essa foi a palavra usado pelo escocês, já que era considerado, ainda segundo Smith, «um homem perigoso».
Charles Smith fala de uma guerra pessoal entre José Manuel Marques e José Sócrates, o que justificava os pagamentos. Isto mesmo consta do processo que está s ser investigado em Inglaterra.
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A TVI tentou ouvir Charles Smith, mas até ao momento não foi possível obter uma resposta por parte de arguido do processo Freeport.
«O Senhor Charles Smith nunca me pagou», assegurou José Manuel Marques à TVI, rejeitando a ideia de que no processo Freeport seria uma pessoa que tinha de ficar satisfeita e que tinha de receber pagamentos.
Mais reservada foi Honorina Silvestre, ex-consultora na área do ambiente da Câmara Municipal de Alcochete e que teria servido de elo de ligação com a autarquia. Confrontada pela TVI, não quis prestar declarações à TVI.