LUA

sábado, 30 de maio de 2009

Caso Freeport: Capinha Lopes constituído arguido

O arquitecto Capinha Lopes, constituído arguido no "caso Freeport", recusou prestar declarações aos procuradores do Ministério Público e aos elementos da Polícia Judiciária no interrogatório que decorreu terça-feira, em Lisboa, disse hoje à fonte ligada ao processo.

Segundo a imprensa, o arquitecto, que em Dezembro de 2001 ficou encarregado do projecto Freeport, terá sido escolhido devido às ligações que tinha com o Ministério do Ambiente quando o titular da pasta era o actual primeiro-ministro, José Sócrates.

Eduardo Capinha Lopes é o terceiro arguido do processo por suspeitas de corrupção no licenciamento do centro comercial Freeport de Alcochete, em 2002.

Antes de Capinha Lopes tinham já sido constituídos arguidos no processo Freeport os dois sócios da empresa de consultoria 'Smith & Pedro', Charles Smith e Manuel Pedro, que serviram de intermediários no negócio daquele espaço comercial no concelho de Alcochete.

O "caso Freeport" está a ser investigado pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), sendo titulares do processo os procuradores Paes de Faria e Vítor Magalhães.

O processo relativo ao Freeport de Alcochete envolve alegadas suspeitas de corrupção e tráfico de influências no licenciamento daquele centro comercial, em 2002, quando o actual primeiro-ministro, José Sócrates, era ministro do Ambiente.