O ex-presidente do BPN, Oliveira e Costa, disse esta terça-feira, no Parlamento, que renunciou a um prémio de 1 milhão de euros que lhe terá sido cedido no âmbito da sua saída do BPN.
«Renunciei a um prémio de um milhão de euros porque achei que o grupo não tinha condições para tal», adiantou o responsável depois de garantir, a pés juntos, que nunca recebeu dinheiro extra.
«Se alguém puder provar que eu recebi um euro que seja de comissões por causa de negócios, então que me mandem prender para o resto da vida», atirou.
Oliveira Costa foi mesmo mais à frente e revelou que chegou a fazer «pagamentos do seu próprio bolso» para não prejudicar o grupo.
«Um indivíduo que vocês conhecem muito bem pressionou-me para eu lhe dar uma avença. Paguei duas ou três e depois falei com a minha secretária que passou a dizer que eu não estava», disse, revelando alguns minutos mais tarde que esse indivíduo era um antigo secretário de Estado.