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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Investigações do caso Freeport viram-se para outro primo de Sócrates



A investigação do caso Freeport está agora na pista de um outro primo de José Sócrates, que pode ser uma das figuras-chave para esclarecer os indícios de pagamento de ‘luvas’, avança a edição do Sol desta sexta-feira.
A investigação do caso Freeport está agora na pista de um outro primo de José Sócrates, que pode ser uma das figuras-chave para esclarecer os indícios de pagamento de ‘luvas’, avança a edição do Sol desta sexta-feira.
Bernardo Pinto de Sousa, que se encontra actualmente em Benguela, Angola, é mencionado tanto no célebre DVD do processo como em trocas de emails entre os arguidos Charles Smith e Manuel Pedro.
José Paulo Bernardo Pinto de Sousa é primo de José Sócrates pelo lado paterno. E a investigação inclina-se para ele como uma das figuras-chave que podem esclarecer os indícios de pagamento de ‘luvas’ no processo de licenciamento do outlet de Alcochete e qual o envolvimento do primeiro-ministro, refere hoje aquele semanário.

Recorde-se que, em 2006, Alan Perkins – um funcionário da Freeport PLC enviado de Inglaterra para investigar o rombo financeiro que o empreendimento de Alcochete provocara na empresa, em Londres – filmou, durante duas horas e meia, uma conversa entre Charles Smith e João Cabral.

Na gravação em DVD, estes dois consultores da Freeport em Portugal referem várias vezes, como seu ‘homem de mão’, um primo de José Sócrates.

Ontem, com o anúncio da sua saída, Manuela Moura Guedes disse que a equipa do Jornal Nacional, que a jornalista liderava, tinha desenvolvimentos sobre este mesmo caso que envolve alegadamente o primeiro-ministro.

Veja aqui o vídeo que desenvolve este tema.