
A ex-subdirectora da TVI, Manuela Moura Guedes, acusou o socialista António Vitorino como o homem que fez pressão junto à PRISA (grupo espanhol proprietário da TVI) para acabar com o Jornal de Sexta, apresentado por ela. Manuela Moura Guedes diz que António Vitorino foi escolhido por José Sócrates para exercer pressões junto do grupo espanhol, nas audições ao caso junto da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC).
Sobre o negócio da compra da TVI pela PT, José Sócrates reafirmou ontem no Parlamento que "do ponto de vista formal, o governo nunca foi informado". Ao Público, o chairman da PT, Henrique Granadeiro, disse ter comunicado ao primeiro-ministro que tinha existido negociações entre os grupos mas que o negócio não iria realizar-se, num jantar na casa de Manuel Pinho, a 25 de Junho, um dia antes de José Sócrates ter declarado no Parlamento não ter tido conhecimento do negócio.
Veja vídeo aqui. Nota bloguista: Pinto Monteiro diz que não tem motivo para abandonar cargo de PGR.
Não tem condições para continuar. Reconhecem-no juízes, políticos, jornalistas e muitíssimos cidadãos. A sua preocupação não foi apurar a verdade, mas defender o Primeiro Ministro. Não preservou a independência do poder judicial, tornou-o um apendice decorativo do executivo. Milhares de pessoas tomaram conhecimento das conclusões tiradas pelo Procurador de Aveiro e sancionadas pelo Juiz de Aveiro. E tal como eles encontraram indícios suficientes para abrir um inquérito destinado a apurar as responsabilidades do Primeiro-Ministro. Agora que Pinto Monteiro não se quer demitir, é altura de o Presidente da República vir publicamente declarar que, tal como muitos e muitos portugueses, perdeu a confiança no Procurador-Geral da República. Para bem da Justiça, para defesa do regular funcionamento das instituições e defesa do regime democrático.