LUA

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Processo morre nos tribunais


A providência morreu aqui", disse ao CM Paulo Dias, advogado do deputado socialista que abandonou uma entrevista a 30 de Abril levando os gravadores dos jornalistas nos bolsos. "O tribunal considerou que o efeito da providência foi conseguido pela acção directa" exercida pelo deputado. Ricardo Rodrigues alega que não furtou os gravadores mas que exerceu "acção directa" para impedir a publicação da entrevista. Para Paulo Dias, que classifica a decisão como "airosa", a providência "perdeu o interesse a partir do momento em que foi a entrevista foi publicada". E, apesar de considerar que existiu um "erro do tribunal por partir do princípio de que só existiam os gravadores" a registar a entrevista [conversa foi filmada], Paulo Dias não vai recorrer. O advogado acrescenta que o juiz refere que não lhe "compete aquilatar da legitimidade da acção directa". Agora, garante, os jornalistas da ‘Sábado’ serão notificados para que os gravadores sejam restituídos.