Desta vez está em causa uma permuta de terrenos na Aldeia do Meco. GES e empresa Pelicano também estão sob investigação.
Isaltino Morais, presidente da Câmara de Oeiras, está a ser novamente investigado pela Polícia Judiciária. Desta vez, que sobre si recaem. corrupção e participação económica em negócio - dizem respeito à sua passagem pelo Governo de Durão Barroso na qualidade de ministro das Cidades e do Ordenamento do Território. E ao acordo que patrocinou entre uma empresa de capitais públicos alemães, a Aldeia do Meco, Sociedade de Desenvolvimento Turístico, a Pelicano, o município de Sesimbra e o Estado português.
A investigação em curso também visa, segundo informações recolhidas pelo DN, apurar em torno da ESPART, empresa do Grupo Espírito Santo, que terá sido quem financiou o negócio e a Pelicano, empresa que estava no negócio em pareceria com a Espart. Enquanto ministro, Isaltino Morais assinou um acordo com a autarquia, a Aldeia do Meco - Sociedade para o Desenvolvimento Turístico e a Pelicano, que permitia a edificação de um empreendimento na Mata de Sesimbra - parcialmente considerada área protegida.
Inquérito está quase concluído. Investigação ao projecto turístico transferido para a mata de Sesimbra constituiu quatro arguidos.