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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Procuradora fala em morte brutal

O número 34 do largo Conselheiro Ferreira Freire, em Cantanhede, e o quarto 3416 do Hotel Intercontinental, na Times Square, em Nova Iorque, são coordenadas do mapa da mesma tragédia. Foi naquela cidade que nasceu e viveu Renato Seabra. Foi no luxo de Manhattan, num quarto com placa na porta para ‘não incomodar', que este manequim de 21 anos matou, no dia 7, Carlos Castro, de 65 anos, jornalista histórico das páginas do social e homossexual assumido.

Carlos Castro e Renato Seabra estiveram 10 dias hospedados em Nova Iorque, viram espectáculos na Broadway, jantaram e foram ao cinema ver ‘O Cisne Negro' em que Natalie Portman desempenha o papel de uma bailarina que enlouquece.

Renato Seabra recebeu os jornalistas de sorriso rasgado, a partir do sofá no Bellevue Hospital. Entretanto, as perícias médico-legais provam que o jovem modelo esteve quatro horas no quarto do hotel com o cadáver de Carlos Castro.

Os relatórios forenses citados ontem no Tribunal Criminal de Manhattan confirmam a brutalidade do homicídio de Carlos Castro, cuja cara chegou a ser pisada.