
Para os amigos de Carlos Castro, a versão de que a carreira de modelo de Renato estava sob a batuta de Carlos Castro não corresponde à verdade.
«O Carlos era muito ingénuo, sensível e influenciável. E sempre teve muita gente à sua volta, a pedir-lhe ajuda, por ser conhecido. Ele ajudava sem querer nada em troca. Lembro-me de viajar com ele e haver sempre imensos miúdos», recorda a amiga de há 30 anos, Lili Caneças. «Quanto a este rapaz, o Carlos dizia que ele era heterossexual. Mas disse-me também que se apaixonou e encontrou a alma gémea no fim da vida. Disse que o Renato era a melhor pessoa que alguma vez conheceu».
Lili lembra ainda «os sms lindíssimos que o rapaz lhe mandava a toda a hora, a dizer que o Carlos era a pessoa mais importante da sua vida». Mas Renato, em Cantanhede, continuava a levar a mesma vida. À sua volta, uma roda de raparigas. Até no Facebook trata as mulheres com zelo.
«Vi o Renato três vezes. Era um jovem educado e simpático. Mas não me venham dizer que eram amigos. Eles eram companheiros!» - assegura Eládio Clímaco, outro amigo de longa data de Castro. E reforça: «No grupo de amigos, o Carlos estava sempre muito preocupado, dizia que não queria expô-lo à má-língua. Contava que eles falavam constantemente ao telefone e que tinham de arranjar maneiras para a mãe do Renato não desconfiar de nada».