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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Scott Minto pagou terceira prestação de iate de Vale e Azevedo

João Vale e Azevedo, presidente do Benfica entre 3 de Novembro de 1997 e 31 de Outubro de 2000, foi acusado pelo Ministério Público de três crimes de peculato, um de falsificação de documento, um crime de abuso de confiança e um crime de branqueamento e capitais.

Em causa estão quatro milhões de libras respeitantes ao valor das transferências de quatro futebolistas sobre os quais o antigo presidente não detinha direitos.

O dinheiro resultante das vendas dos ingleses Scott Minto e Gary Charles, do marroquino Tahar El Khalej e do brasileiro Amaral foi desviado das contas da Benfica SAD e do Sport Lisboa e Benfica -SLB e, posteriormente, aplicado em fundos das empresas de Vale e Azevedo - Sojifa Investiments, Limited, uma sociedade off-shore , com sede em Gibraltar.

O antigo presidente aproveitou igualmente para aplicar parte do dinheiro para liquidar despesas "do foro privado", entre as quais "as verbas referentes aos salários da tripulação e manutenção do iate 'Lucky Me'", cuja terceira prestação, no valor de 500 mil libras, foi alegadamente paga, em 26 de Janeiro de 1999, após falsificação do contrato de transacção de Scott Minto para o West Ham.

O arguido apropriou-se indevidamente de 475 mil libras entregues pelo West Ham, transferiu o dinheiro para a conta da sociedade JFI, LTD, da qual era proprietário, de forma a ocultar a compra da luxuosa embarcação de recreio, avaliada em 2.724.222 dólares,