
As suspeitas da PJ incidem sobre facturação, relativa a cerca de 80 empresas, que ronda os 35 milhões de euros, e a valores de reembolso de IVA, indevidamente obtidos, que ascendem a mais de um milhão de euros (2008, 2009 e 2010).
O modo de actuação dos indivíduos sob suspeita (pessoas singulares e colectivas) passou por, numa actuação em rede, simular exportações, liquidar o imposto sem proceder à sua entrega ao Estado, ou nem sequer o liquidar.
Na sequência da realização das buscas, foram já constituídas arguidas três empresas, por suspeita de falsificação de documentos, fraude fiscal qualificada, burla tributária, associação criminosa e branqueamento.
As referidas buscas incluíram casas, sedes de empresas e técnicos oficiais de contas.
O caso estende-se um pouco por todo o País, do Alentejo à Beira Litoral, da grande Lisboa à Estremadura.