A autarquia de Castelo de Paiva reclama há cerca de duas décadas a construção do troço final de oito quilómetros da variante à EN222 para assegurar a ligação ao nó da A32 e também da variante à EN 106, conhecida como IC35, ligando Penafiel a Entre-os-Rios.
Jorge Coelho em 2001, na altura ministro do Equipamento e das Obras Públicas, e o primeiro a assumir que «a culpa não podia morrer solteira». Mas morreu, culpados nem vistos, seis técnicos foram levados a julgamento por responsabilidades na conservação da ponte. Foram todos absolvidos.
Morreram 59 pessoas com a queda da ponte de Entre-os-Rios devido à perda de apoio de um dos pilares que acabou por colapsar. Um autocarro da empresa Sardoura circulava no tabuleiro, com três automóveis logo atrás em direção a Castelo de Paiva.
As promessas para Castelo de Paiva do na altura primeiro ministro António Guterres, agora atual Alto-comissário da ONU para os Refugiados ainda hoje estão para cumprir, que nem sequer os sucessivos governos assumiram responsabilidade até hoje de atenderem a estas necessidades.
Já há mais de duas décadas que Castelo de Paiva tem sido votado ao esquecimento no acesso às acessibilidades.
Nota de bloguista: Quero deixar aqui uma sugestão. No dia das eleições que ninguém vote sem que haja um compromisso sério e credível da parte dos atuais governantes que tudo prometem e nada cumprem...