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sexta-feira, 8 de abril de 2016

Sete anos depois, Angola pede novo empréstimo ao FMI quando ainda deve 180 milhões


Com o pedido formalizado nesta semana, abre-se mais um capítulo de uma relação já longa e frequentemente tensa entre Luanda e Washington.
O pedido de programa de assistência económica e financeira de Angola ao Fundo Monetário Internacional (FMI) surge sete anos depois de se ter acordado o anterior resgate e numa altura em que Luanda ainda tem por pagar cerca de 180 milhões de euros dos cerca de 1,1 mil milhões de euros (à cotação actual) pedidos, em 2009, à comunidade internacional.

Em Novembro desse ano, tal como agora, a queda do preço do petróleo foi a causa próxima do pedido de empréstimos ao FMI. No "acordo de stand-by" de 2009 ficaram prometidos 1,4 mil milhões de dólares destinado a apoiar a balança de pagamentos do país. O programa vigorou ao longo de 27 meses, tendo terminado em 30 de Fevereiro de 2012. Nas contas do FMI falta ainda a Angola pagar o equivalente a 183 milhões de euros, sendo que a maior fatia da amortização remanescente, cerca de 125 milhões de euros, estava precisamente agendada para este ano. 

Veja aqui a notícia completa.

Nota de bloguista: Os amigos da desgraça de Angola têm sido os políticos portugueses que têm permitido que Portugal tenha sido vendido ao desbarato a Angola, inclusivamente os bancos, cujo dinheiro provem de alguns recursos pertencentes ao povo angolano gerido por José Eduardo dos Santos, a sua filha e a sua elite governamental. Porque não antecipar a sua saída para antes do segundo resgate, em vez de em 2018... Seria bom para o povo angolano que vive na miséria com pouco menos de um euro por dia.