Faz amanhã um mês que se iniciaram as buscas da PJ na casa de Francisco Leitão, em Carqueja. O advogado Rogério Alves explica que sem provas fortes o arguido pode sair
O "rei dos Gnomos" ou "rei Ghob", como ficou conhecido pelo País inteiro, foi detido ao final da noite de segunda-feira, 19 de Julho, na sua casa-castelo de Carqueja, na Lourinhã. Amanhã completa-se um mês sobre a detenção de Francisco Leitão, 42 anos, o alegado triplo homicida de Carqueja, responsável, segundo acredita a Polícia Judiciária (PJ), pelas mortes de Tânia, 27 anos, Ivo, 22, e Joana, 16. Mas esta situação pode mudar.
A investigação da Unidade Nacional de Contra Terrorismo da PJ entrou num impasse. Após várias buscas da PJ na região, os corpos não apareceram e o suspeito não confessou os crimes. Entretanto, a defesa de Francisco Leitão já interpôs recurso da prisão preventiva para a Relação de Lisboa. Mas não é só por essa via que o arguido pode vir a ser libertado. "O próprio juiz de instrução criminal que decretou a prisão preventiva pode-se convencer de que os indícios 'enfraqueceram' e ordenar a libertação do arguido",
