A mesma fonte indicou que as investigações ao sistema informático e computadores das poucas pessoas que tinham acesso a um documento apreendido no âmbito da investigação do caso Face Oculta "já produziram elementos muito concretos", estando agora "concentrada na intervenção de apenas um investigador".
A informação avançada pela agência Lusa vem contrariar a manchete avançada esta manhã pelo Correio da Manhã, segundo a qual três inspectores (e não apenas um) estariam a ser investigados por suspeitas de violação do segredo profissional e de Justiça.
O agente em causa terá partilhado com Armando Vara um documento confidencial do processo ‘Face Oculta’, que integrava um processo em curso no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP). De acordo com o Correio da Manhã, este diz respeito a um caso de burla e branqueamento de capitais que envolve a tentativa de compra de acções do banco Banif, por parte do Estado angolano.
Durante as buscas realizadas no âmbito do processo ‘Face Oculta, o documento foi encontrado na posse de Armando Vara, numa clara violação do segredo de Justiça. O antigo vice-presidente do BCP terá tido acesso ao documento através de uma fonte dentro da própria Polícia Judiciária, integrada na Unidade Nacional de Combate à Corrupção.
Segundo o Correio da Manhã, do leque inicial de suspeitos, fariam parte onze inspectores - número que entretanto terá sido estreitado para apenas um único inspector, contrapõe a agência Lusa.
