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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

SIC emite entrevista exclusiva a Casa pia

A última vez que se ouviram palavras de Carlos Mota foi à porta de uma prisão.

"É assim se o Carlos é pedófilo, então eu também sou", afirmou em Fevereiro de 2003,dentro do carro, Carlos Mota, o assistente do apresentador de televisão.

Mota tinha acabado de visitar o arguido, detido desde a véspera no estabelecimento prisional da Polícia Judiciária, em Lisboa. Estávamos a 1 de Fevereiro de 2003. Cinco dias depois, Carlos Mota desapareceu.

Nunca mais foi visto, nem a justiça portuguesa o conseguiu encontrar. Aliás os mandados para localizar Carlos Mota , começaram a ser emitidos muito antes do processo Casa Pia, em 1974, na sequência de uma outra investigação.

A 1 de Fevereiro de 2003 a SIC noticiou as acusações de atentado ao pudor e violação de duas meninas, de 7 e 8 anos, por Carlos Mota. Uma semana depois da detenção de Carlos Cruz a notícia dava conta de uma investigação iniciada em 1974. À data, Carlos Mota trabalhava como inspector de seguros. Estava hospedado numa pensão de Odemira, no quarto número 5, onde terá abusado durante 3 dias consecutivos de duas meninas, com 7 e 8 anos de idade; filhas do proprietário e de um empregado.

Foi o pai de uma delas que apresentou queixa à GNR, em Julho desse ano, quando as crianças acusaram Carlos Mota, depois de terem sido vistas por um especialista em medicina legal.