O caso mais grave é o que envolve Valter Luiz de Souza, presidente da empresa estatal Companhia de Geração Térmica de Energia Eléctrica, que fez parte de todas as equipas de Dilma nos vários cargos governamentais que esta ocupou desde os anos 90. Souza é acusado pelo banco público de desenvolvimento alemão, o KfW, de participação numa fraude de 157 milhões de euros, envolvendo pedidos de financiamento para a construção de sete centrais eléctricas que nunca saíram do papel. Segundo o processo movido pelo banco, a então ministra Dilma Rousseff sabia de tudo.O outro assessor sob suspeita é Vladimir Muskatirovic, actual chefe de gabinete do Ministério da Presidência, também levado por Dilma para o governo. Ele é acusado de ter cobrado luvas no valor de 43,4 mil euros para facilitar uma mudança nos estatutos de um canal de televisão pertencente à família do deputado Roberto Rocha, do Maranhão.
