A empresa brasileira que pretende controlar a cimenteira portuguesa Cimpor, a Camargo Corrêa, está a ser investigada pelo Ministério Público Federal do Brasil.
O Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo oficializou agora 14 novas investigações contra a Camargo Corrêa (CC), de sobreavaliação de obras públicas e utilização do dinheiro extra para pagar a deputados, senadores e a membros do sistema judicial .
A investigação Além do pagamento de luvas, a CC é também suspeita de cartelização em concursos públicos, relatam os meios de comunicação brasileiros sobre a operação Castelo da Areia. No total, a CC terá pago luvas a políticos de sete partidos e os indícios recolhidos pelo MPF levaram à abertura de investigações aos concursos de 14 obras que acabaram por custar mais do que o previsto. Um exemplo: O metro de Fortaleza, que custaria 143 milhões de euros, teve um desvio de 53,2 milhões de euros sem razão aparente, segundo o Tribunal de Contas do Brasil.