políticos, juízes gestores frequentavam prostituição de luxo por rede que organizava encontros sexuais.
a PSP, numa investigação coordenada pela Unidade Especial de Combate ao Crime Especialmente Violento do DIAP, estará uma verdadeira associação criminosa, crime pelo qual já estão indiciados alguns dos cerca de 15 arguidos. É o caso de Michael Barbosa, que chefiava a rede e explorava, entre outros, muitos dos travestis e das prostitutas que ‘atacavam’ na zona do Conde Redondo, em Lisboa.
Na investigação a Barbosa, surgiram nomes como Carlos Pinota ou Miguel M., sendo que o primeiro é operador de câmara da RTP, e o segundo informático no Banco Espírito Santo. São eles os gestores de sites na internet como o Momentos de Prazer, onde as prostitutas se anunciam, mas também se dedicavam à angariação de mulheres para vários clientes VIP. Há indícios de que Pinota até combinava encontros sexuais para um responsável da RTP.
A notoriedade pública de alguns dos clientes – há referências a deputados e ex-membros do Governo – fez com que ficassem permeáveis a qualquer forma de chantagem por parte da rede chefiada por Michael Barbosa. Em causa poderá estar um crime de extorsão, por via de pagamentos ou levando as vítimas a mover as suas influências em questões de interesse da rede.
E essa é uma situação que os responsáveis da investigação querem ver esclarecida.
Já estão dados como fortemente indiciados no processo os crimes de lenocínio (favorecimento à prostituição) e auxílio à imigração ilegal – Miguel M., funcionário do BES, é suspeito de mover influências na legalização de prostitutas brasileiras.
As fotografias são reais, a produção é cuidada ao pormenor. Nos anúncios on-line, cada mulher mostra o que tem para oferecer de modo a prender a atenção dos melhores clientes. falam do tipo de pessoas que recebem,algumas revelam que têm encontros sexuais com "personalidades conhecidas".