LUA

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A confissão de Renato Seabra

A acusação no caso do homicídio de Carlos Castro vai tentar chocar o júri, mostrando imagens do local do crime e do corpo do cronista social, para pedir prisão perpétua para Renato Seabra, escreve hoje o "Correio da Manhã".

O réu declarou que matou Carlos Castro.
O réu declarou que veio para Nova Iorque a 29 de Dezembro de 2010 com Carlos.
O réu declarou que a 7 de Janeiro de 2011, estava no interior do quarto 3416 quando ele e Carlos iniciaram uma discussão verbal que se transformou numa altercação física.
O réu declarou que agarrou Carlos pelo pescoço por trás e atirou-o para o chão enquanto fazia pressão na sua traqueia.
O réu declarou que esfaqueou Carlos com um saca-rolhas na área genital e no rosto.
O réu declarou que cortou os testículos de Carlos com o saca-rolhas.
O réu declarou que bateu na cabeça de Carlos com um monitor de computador e que, calçado com sapatos, espezinhou a cara de Carlos.
O réu declarou que atacou Carlos pelo menos durante uma hora.
O réu declarou que tirou as roupas que tinha vestidas, tomou um duche, vestiu um fato e saiu do quarto.
O réu declarou que deu de caras com uma amiga de Carlos (referindo-se a ela pelo nome) e com a sua filha, que lhe perguntaram onde estava o Carlos e porque é que ele não respondia aos numerosos telefonemas que lhe fizeram.
O réu declarou que foi muito evasivo e tentou sair dali mas elas continuavam a perguntar-lhe onde é que estava o Carlos e em que quarto ele estava.
O réu disse-lhes então que Carlos estava no quarto e disse-lhes o número do quarto e abandonou o hotel.
O réu declarou que andou sem rumo durante algum tempo e depois apanhou um táxi em Penn Station.
O réu declarou que o taxista o levou ao hospital Roosevelt St. Luke's.

CARAS teve acesso ao documento onde o modelo relata à polícia o que se passou.

Renato Seabra confessa o crime

no quarto 3416 do Hotel Intercontinental em Nova Iorque