
Neste processo, e de acordo com o Ministério Público (MP), está em causa uma operação de compra e revenda de um terreno que, em pouco tempo, deixou de estar na Reserva Agrícola Nacional para passar a ter capacidade construtiva, permitindo aos intervenientes um lucro de três milhões de euros.
Valentim Loureiro está pronunciado por um único crime de burla qualificada, em co-autoria.
No âmbito deste julgamento, foram pronunciados também o vice-presidente da Câmara de Gondomar, José Luís Oliveira e o advogado Laureano Gonçalves (ambos pela alegada prática, em concurso efectivo, de um crime de burla qualificada e de outro de branqueamento de capitais), Jorge Loureiro, filho do autarca de Gondomar, e o advogado António Ramos Neves (os dois por alegada co-autoria em branqueamento de capitais).