Os advogados de Strauss-Kahn entregam à justiça a caução exigida, de um milhão de dólares (700 mil euros) mais títulos garantidos no valor de 5 milhões de dólares, para este ficar sob prisão domiciliária. Como o ex-director geral do FMI não tem uma casa em Nova Iorque, será colocado num centro de detenção temporária, sob vigilância, em Manhattan.
A acusação formal foi confirmada pelo chamado Grande Júri, que determina se há evidências suficientes para a abertura do julgamento. Ele vai a tribunal caso se declare inocente - o que é provável - e não entre em acordo com a acusação.
Ele enfrenta sete acusações: duas por actos sexuais criminosos (conduta sexual oral e conduta sexual anal); tentativa de estupro; abuso sexual em primeiro grau (contacto sexual forçado); abuso sexual em terceiro grau (contacto sexual sem consentimento); encarceramento ilegal (ao tentar impedir a saída da camareira); e toque forçado. Por todas as acusações, DSK pode ficar até 74 anos na prisão.
Strauss-Kahn, de 62 anos, está preso em uma cela isolada da penitenciária de Rikers Island, em Nova York, e está em vigilância contínua de suicídio por precaução. A próxima audiência dele está marcada para 6 de Junho, e o julgamento pode demorar seis meses para começar.
Nota de bloguista: nunca lhe passou pela cabeça que pudessem acreditar na guineense! será que pudemos confiar nos elementos do FMI que estão em Portugal?