O jornal semanário "Sol" avança hoje na sua edição que os concorrentes brasileiros e chineses à privatização da EDP terão manifestado ao Governo o seu desagrado com um eventual favorecimento do CEO da EDP em relação à proposta alemã.
A China voltou hoje a pedir “transparência” e “justiça” no processo de escolha do comprador da posição que o Estado português ainda detém na Energias de Portugal.
Dias depois de o presidente da empresa China Three Gorges ter pedido isenção e transparência ao processo de privatização da posição estatal na EDP, hoje foi a vez de o porta-voz do ministério do Comércio chinês, Chen Danyang, fazer o mesmo, de acordo com a Bloomberg.
Isto no dia em que foi noticiado pelo jornal “Sol” que a China Three Gorges e as brasileiras Cemig e Eletrobras já mostraram o seu desagrado ao Governo de Passos Coelho por um tratamento preferencial do CEO da EDP, António Mexia, face à proposta da E.On, depois da promessa de que continuará como administrador executivo da empresa caso seja a alemã a vencer o processo.
A declaração do porta-voz do ministério acontece devido aos receios de que a Alemanha possa conseguir influenciar a decisão de Coelho. O “Financial Times” já noticiou até que Angela Merkel já chamou o primeiro-ministro português, a quem cabe a decisão final sobre qual das quatro empresas vai adquirir 21,35% da EDP. Além disso, circula também a notícia de que Coelho já visitou a sede da E.On.