Busto oferecido por Banksy à galeria inglesa
Ninguém sabe quem ele é mas toda a gente sabe o que faz. Não há trabalho de Banksy que passe despercebido, nem há ninguém que queira estar na mira do street artist britânico, conhecido pelos seus trabalhos satíricos e humorísticos. O artista voltou ao ataque e em época natalícia, a igreja católica e os escândalos de abusos sexuais foram os motivos do seu mais recente trabalho: um busto de um padre com a cara escondida atrás de uns azulejos.
Ninguém sabe quem ele é mas toda a gente sabe o que faz. Não há trabalho de Banksy que passe despercebido, nem há ninguém que queira estar na mira do street artist britânico, conhecido pelos seus trabalhos satíricos e humorísticos. O artista voltou ao ataque e em época natalícia, a igreja católica e os escândalos de abusos sexuais foram os motivos do seu mais recente trabalho: um busto de um padre com a cara escondida atrás de uns azulejos.
“Cardinal Sin” é um busto de um homem que não tem cara e apenas pelos seus adereços e roupas se entende que é alguém da igreja católica, talvez um padre ou um cardeal. A substituir os seus olhos, nariz e boca, traços que permitiriam facilmente identificar o homem da escultura, estão azulejos de casa de banho, colocados de forma a criar um efeito pixelizado, frequentemente usado na televisão, jornais e revistas para preservar a identidade de alguém.
A alusão do artista é clara: os escândalos sexuais que envolvem padres e crianças e que, segundo o Banksy, têm sido abafados pela igreja católica. Como se em vez de se protegerem as crianças, fossem os padres os protegidos, cuja identidade e integridade continuaria preservada, apesar de todo o mal denunciado. “Eu nunca tenho a certeza sobre quem merece ser posto num pedestal ou ser esmagado por um”, escreveu em comunicado, citado pela BBC, Banksy, pseudónimo do artista cuja verdadeira identidade não é conhecida.
A alusão do artista é clara: os escândalos sexuais que envolvem padres e crianças e que, segundo o Banksy, têm sido abafados pela igreja católica. Como se em vez de se protegerem as crianças, fossem os padres os protegidos, cuja identidade e integridade continuaria preservada, apesar de todo o mal denunciado. “Eu nunca tenho a certeza sobre quem merece ser posto num pedestal ou ser esmagado por um”, escreveu em comunicado, citado pela BBC, Banksy, pseudónimo do artista cuja verdadeira identidade não é conhecida.