Os deputados vão aprovar hoje a destruição do País. Com base em previsões macroeconómicas que são uma fraude descarada (apenas 1% de recessão para o ano e crescimento no segundo semestre), aprovarão o maior ataque fiscal de que há memória no nosso País.
Não para garantir as funções sociais e de soberania do Estado (essas,
diz-se, vão ser "refundadas"), mas para continuar a pagar, sem sequer
tentar negociar, uma espiral de juros de uma dívida impagável.
Com este orçamento conseguirão destruir a classe média, acabar com o mercado interno, lançar centenas de Pequenas e Médias Empresas para a falência, agravar brutalmente o desemprego, asfixiar definitivamente a economia, garantir enormes perdas fiscais para o Estado (não há impostos sem economia) e adiar ainda mais um crescimento económico
indispensável para o País pagar as suas dívidas e sustentar-se a si
próprio. Este orçamento não é apenas socialmente criminoso. É
irresponsável.