É praticamente novo, custou cerca de 700 mil euros e pretende ser a
nova atração do monumento. Mas há cerca de quatro semanas que o Centro
de Interpretação do Mosteiro da Batalha está fora de serviço. E porquê?
Avariou na sequência de uma falha no abastecimento elétrico em finais de
dezembro. E como não existe um contrato de manutenção para este
equipamento multimédia, inaugurado em março do ano passado, a situação
continua por resolver.
Os prejudicados são os turistas que pagam para visitar o mosteiro,
mas não podem usufruir da sua mais recente atração. Pedro Redol, diretor
do monumento, admite que “não faz sentido que um equipamento desta
natureza permaneça inoperacional”.
O problema radica nos atrasos na aprovação do Orçamento do Estado,
explica o diretor do Mosteiro da Batalha. “A direção geral [do
Património Cultural] ainda não tem orçamento, e sem orçamento não é
possível fazer adjudicações e cabimentações”, adianta. As indicações
superiores que o diretor do Mosteiro recebe referem que “assim que haja a
adjudicação dos trabalhos de manutenção, o centro reabrirá”. Algo que
espera que aconteça até ao final deste mês.
Esta não foi a primeira vez que o Centro de Interpretação
– inaugurado em março do ano passado pelo então secretário de Estado da
Cultura, Francisco José Viegas – sofreu avarias desta natureza.
Contudo, elas ocorreram antes do equipamento ter sido recebido
definitivamente pelo Estado, o que assegurou a sua manutenção.
O centro de interpretação está situado na antiga Adega dos Frades do
Mosteiro. Compreende diversos conteúdos expositivos que incluem peças
originais enquadradas por recursos audiovisuais e textos explicativos.
Para já, tudo o que exibe é a indicação “fora de serviço”.