Durante nove anos, o conhecido chef Michel da Costa, que está desde
ontem preso preventivamente por ordem do Tribunal da Relação de Lisboa,
foi inquilino de espaçosas instalações que lhe foram cedidas pela Câmara
de Lisboa a preços sociais.
O chef Michel da Costa utilizava os alunos da sua escola para confeccionar e servir jantares da maçonaria
Maçon assumido, Michel instalou uma escola de cozinha em várias das
lojas que a empresa municipal dos bairros sociais de Lisboa, a Gebalis,
tem na freguesia de Marvila. Aos alunos dos cursos anuais eram cobradas
mensalidades da ordem dos 650 euros, mas a renda que o chef pagava em
2011 à autarquia era substancialmente inferior: 382 euros por mês
.
Mais tarde abriu aqui uma escola de cozinha, que foi ampliando à custa
de mais lojas arrendadas à Gebalis. Em 2010, fundou uma cooperativa,
pedindo à câmara para transferir os arrendamentos para o nome desta
organização, uma vez que a mesma não tinha fins lucrativos. Uma aluna de
Michel conta que eram os estudantes que confeccionavam as refeições
servidas pela empresa de Michel nos comboios Alfa Pendular
Lisboa-Porto.", relata a mesma aluna, que pediu o anonimato.
Michel entregou as chaves das instalações de Marvila à Câmara de Lisboa
este Verão, deixando por pagar à Gebalis "um a dois mil euros", informa
Natal Marques.
O chef, de 67 anos, foi detido anteontem pela PJ, ao mesmo tempo que um
outro indivíduo de nacionalidade francesa, sócio do cozinheiro.
Nota de bloguista: Portugal devia contra-atacar!
Prendemos cá o cozinheiro a pedido de França. Os franceses deviam de prender lá o "engenheiro" a pedido de Portugal!