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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Autarcas de Oeiras poderão vir a pagar 375 mil euros por causa das PPP

Tribunal de Contas considerou ilegal a aprovação de duas parcerias público-privadas propostas por Isaltino para construir equipamentos, parte dos quais nunca foi acabada. Quem votou a favor pode ser multado

Em causa estava a construção de duas escolas do ensino básico (Porto Salvo e Alto de Algés), dois centros geriátricos (São Julião da Barra e Laveiras), um centro de congressos (Quinta da Fonte) e um centro de formação profissional (Outurela). O processo correu mal, as empresas constituídas no âmbito das duas parcerias (OeirasExpo e Oeiras Primus), com 49% do capital nas mãos do município e 51% controlado por privados, ficaram paralisadas por dívidas e dificuldade de financiamento, e o centro de congressos, tal como o centro de formação, não passou da estrutura de betão.

 Isaltino foi um dos autarcas que recorreram ao expediente das PPP para tentar fazer obras faraónicas. O projecto foi um fracasso.