Tribunal de Contas considerou ilegal a aprovação de duas parcerias
público-privadas propostas por Isaltino para construir equipamentos,
parte dos quais nunca foi acabada. Quem votou a favor pode ser multado
Em causa estava a construção de duas escolas do ensino básico (Porto
Salvo e Alto de Algés), dois centros geriátricos (São Julião da Barra e
Laveiras), um centro de congressos (Quinta da Fonte) e um centro de
formação profissional (Outurela). O processo correu mal, as empresas
constituídas no âmbito das duas parcerias (OeirasExpo e Oeiras Primus),
com 49% do capital nas mãos do município e 51% controlado por privados,
ficaram paralisadas por dívidas e dificuldade de financiamento, e o
centro de congressos, tal como o centro de formação, não passou da
estrutura de betão.
Isaltino foi um dos autarcas que recorreram ao expediente das PPP para tentar fazer obras faraónicas. O projecto foi um fracasso.