
Ordenado de Rui Pedro Soares na PT disparou nos últimos cinco anos.
Rui Pedro Soares, amigo de José Sócrates, foi proposto pelo Estado para integrar a administração da Portugal Telecom.
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Este blog destina-se a recolher e publicar notícias da nossa banca de jornais. O objectivo é divulgar os escândalos do nosso país e também do resto do mundo.
A declaração de voto que hoje será entregue pelo PSD na comissão de inquérito ao caso PT/ TVI não deixa margem para dúvidas: José Sócrates sabia do negócio e houve intervenção de S. Bento na tentativa de aquisição da estação de televisão e de controlo de órgãos de comunicação social.
«Sim, houve participação governamental na tentativa de aquisição da TVI e de controlo de órgãos de comunicação social, em particular com origem no primeiro-ministro e executada por quadros do PS colocados em posições cimeiras em empresas em que o Estado tem participação», pode ler-se no documento, a que o SOL teve acesso.
Mais: «Sim, o primeiro-ministro sabia. Foi várias vezes informado pessoalmente do que se passava. E, por via indirecta, conhecemos indicações suas sobre o modo como os executantes deviam proceder», conclui Pacheco Pereira, o deputado social-democrata responsável pela redacção do texto.
Pacheco retira estas conclusões do conjunto de elementos a que a Comissão teve acesso – audiências, documentos com origem nas empresas envolvidas e documentos com origem judicial e informações publicadas pela comunicação social.
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O Governo tinha conhecimento do processo de compra da TVI pela PT e interveio no negócio. São estas as principais conclusões do relatório que o deputado João Semedo apresentou na reunião da comissão parlamentar de inquérito à actuação do Governo na compra da TVI.
Decisão que, de acordo com as indicações do presidente da comissão, Mota Amaral - que decidiu proibir a utilização das escutas nos trabalhos da comissão por considerar que viola a Constituição -, pode ser vista como uma violação do dever de sigilo em relação aos trabalhos. Segundo o DN apurou, entre os membros da comissão há quem defenda que, caso a ameaça de Pacheco Pereira se concretize, os deputados podem vir a apresentar queixa ao Ministério Público por violação do dever de sigilo.
Recorde-se que Pacheco Pereira já declarou, em anteriores reuniões da comissão, que os resumos das 173 escutas do processo "Face Oculta" que a Comarca do Baixo Vouga enviou para o Parlamento "contêm uma descrição detalhada de um negócio conduzido politicamente com o objectivo de mudar a linha editorial da TVI".
A audição do deputado Ricardo Rodrigues pelo Ministério Público, após queixa de dois jornalistas da revista Sábado por furto e atentado à liberdade de imprensa, está dependente do levantamento da imunidade parlamentar.
A queixa foi apresentada no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa depois de Ricardo Rodrigues ter sido gravado a apropriar-se dos gravadores dos dois jornalistas durante uma entrevista nas instalações da Assembleia da República (AR).
Sandra Maria Monteiro começou a ser abusada aos 12 anos, quando a mãe saiu de casa. Teve sete filhos do pai, o último dos quais foi dado para adopção. Pereira abusou também de uma das filhas-netas.
Na aldeia onde a menina vivia, todos sabiam do que se passava mas até agora ninguém denunciou. Só após uma campanha do governo contra a pedofilia e violência sexual, alguns habitantes decidiram apresentar queixa à polícia, que deteve o criminoso.
A menina vivia isolada, sem contacto com ninguém e não sabe ler nem escrever. Os seus filhos também nunca foram à escola. As autoridades estã a dar apoio psicológco a esta família.
Os membros desta rede viviam vidas de luxo mas recebiam quase todos o rendimento mínimo garantido Foram detidas 23 pessoas, entre elas uma mulher, e realizadas 50 buscas, escreve o Correio da Manhã.
Nenhum destes suspeitos tem emprego, mas apresentam um nível de vida extremamente elevado. Por exemplo, um dos detidos vive numa moradia avaliada em 500 mil euros e tem um Mercedes que custa cerca de cem mil.
Porém, apesar da vida de luxo, o grupo não abdicou de receber o rendimento mínimo. Os suspeitos vendiam armas entre os 200 e os 50 mil euros e tratava-se de um negócio de família.
Novos elementos das escutas telefónicas do processo Face Oculta a que o SOL teve acesso demonstram que Armando Vara mentiu em várias respostas que deu à comissão parlamentar de inquérito ao negócio PT/TVI. Além disso, põem em causa as respostas do primeiro-ministro.
Ao contrário do que afirmou aos deputados, Armando Vara foi sendo informado dos contactos entre a PT e os espanhóis da Prisa (proprietária da estação), soube antecipadamente e discutiu as deslocações de Rui Pedro Soares (administrador executivo da operadora) a Madrid e conhecia o conteúdo das minutas do negócio.
O então vice-presidente do BCP chegou a dar orientações sobre quando é que José Eduardo Moniz e a mulher (respectivamente, director e pivô da estação) tinham de sair, e numa conversa com um dos seus interlocutores comenta-se que José Sócrates foi avisado «antes de fecharem o negócio».
Nos diálogos interceptados ao telefone de Vara – cujos resumos estão na posse da comissão de inquérito, mas que esta decidiu não usar (ver texto na página 6) – a entrada da PT na TVI surge com os contornos de uma operação de natureza política, destinada a afastar Moniz e Moura Guedes (tidos como incómodos para o Executivo) e rodeada de diversos cuidados conspirativos, para ocultar ao conhecimento público a ligação entre uma coisa e outra.
Numa nota divulgada hoje, a Comissão garante que vai agir de modo a que Portugal cumpra as regras comunitárias sobre os contratos públicos e mostra “preocupações” com a possibilidade de “Portugal não ter cumprido as suas obrigações, ao não abrir à concorrências os contratos de fornecimento dos computadores e dos serviços de Internet a estudantes e professores”.
Bruxelas adverte que se os contratos públicos não forem bem implementados, representam um risco de criar um mercado fechado e provocar um desperdício de dinheiros públicos.
O representante do Ministério Público pediu a mesma condenação de 11 crimes para António Henriques (estava acusado de 142 crimes), António Azevedo Duarte (135) e Francisco Costa (sete), este último também conselheiro do órgão de 1998 a 2004.
Para Paulo Torrão, responsável pela informática da FPF na altura dos factos, indiciado de 100 práticas ilícitas, foi pedida a condenação por cinco crimes de falsificação de documento, quatro na forma consumada e um na forma tentada.
Este julgamento foi originado pela certidão 51 do Apito Dourado, um processo judicial sobre eventual corrupção na arbitragem e no futebol profissional e outros crimes associados, numa investigação da equipa da procuradora-geral-adjunta Maria José Morgado.